domingo, 13 de março de 2016

Marcação do caminho - Vila Velha de Ródão_Castelo Branco_Soalheira


Projecto em curso: marcar o caminho nos concelhos de Vila Velha de Ródão e Castelo Branco. 
No fim de semana de 5 e 6 de Março de 2016 tratou-se do trajecto entre Vila Velha de Ródão e Castelo Branco (track  aqui)
No dia 12 de Março, sábado, completou-se o trajecto entre Castelo Branco e a Soalheira (track aqui).

O percurso foi estabelecido previamente pelo nosso estratega Xoaquim Branco, após aturados estudos e pesquisas. As setas amarelas foram desenhadas e configuradas pelo nosso artista Carlos Matos, em número de 600.

Material de apoio à fixação e pintura: uma enxó para alisar superfícies lenhosas e limpar ramos obstaculizadores de uma boa visibilidade, uma escova de arame para limpar superfícies não lenhosas, uma pistola de cola, pincel e lata de tinta amarela.  

A jornada começou manhã cedo no dia 5 de março, sábado, com uma agradável e curta viagem de comboio até Vila Velha de Ródão, breve incursão à pontinha do Alentejo do outro lado da ponte metálica sobre o tejo inaugurada em 1888, ao encontro da ultima seta amarela colocada pela Câmara de Nisa. A meio da ponte quedámo-nos um rato a admirar as paredes escarpadas das portas de ródão. Diz-nos a literatura que há 2,6 milhões de anos deveria haver aqui uma imponente cascata, até a água mole do tejo furar a pedra dura formando aquela imponente garganta para poder fluir livremente. Atravessamento da vila, subida para Atalaia, direitinho a Sarnadas e Amarelos. No dia 6, domingo, marcou-se o trajecto entre os Amarelos e a cidade albicastrense. Calcorrearam-se cerca de 34 km no total.

A região é predominantemente xistosa, a paisagem dominada por pinheiros e estevas, visivelmente despovoada até às imediações de Castelo Branco. Aqui, o caminho segue naturalmente pela rua de Santiago, entra na zona histórica na rua de Santa Maria em direção à Sé.

E aí se parou para reposição de níveis hídricos e decreto de fim de jornada.
Caminhantes: Anselmo Cunha, Benvinda Monteiro, Carlos Matos, Fernando Gaspar, Joaquim Branco, José Manuel Machado, Mário Raposo, Paula Marques.

Sábado, 12 de março, reencontro em frente à Sé e retoma na fixação de setas amarelas, passagem por baixo do arco que liga o jardim dos reis e paço episcopal ao parque da cidade, museu Francisco Tavares Proença Junior, rua da mina abaixo às endireituras da ponte de Santiago sobre o Ocreza, passagem pela capela do santo em Caféde, Póvoa do Rio de Moinhos, ultrapassagem da barragem de Santa Águeda / Marateca pela esquerda, até à Soalheira e à primeira sinalética do Fundão. A orografia não é tão enrugada como na etapa anterior, nos campos a esteva já não é rainha cedendo o lugar a montados de sobro alternando com olivais desordenados e verdejantes prados ladeados por carvalhos negrais. Sempre pelas 12 horas impõe-se o recorte da Gardunha e, como que espreitando por cima do seu ombro, a alvura da estrela.

Caminhantes: Carlos Matos, Joaquim Branco e Paula Marques.

Objectivo cumprido: os peregrinos que atravessarem os concelhos de Vila Velha de Ródão e de Castelo Branco não deixarão de tropeçar regularmente com as setas amarelas que lhes confirmarão que vão bem. Bom caminho para todos eles.








 





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