quarta-feira, 2 de agosto de 2017

FATIMA POR MAUS CAMINHOS - 2017



Animados pela experiência de 2015, nova aventura no caminho de Fátima, por MAUS CAMINHOS, em 5 etapas:

ETAPA 1
28/04: Castelo Branco – Foz do Cobrão
ETAPA 2
29/04: Foz do Cobrão – Proença-a-Nova
ETAPA 3
30/04: Proença-a-Nova – Vila de Rei
ETAPA 4
01/05: Vila de Rei – Tomar
ETAPA 5
02/05: Tomar Fátima.

Caminhantes: Carlos Filipe, Carlos Matos, João Salvado, Joaquim Branco, José Luís (ao 2º dia), Anselmo Cunha (ao 3º dia).

Nas etapas I e II foi percorrida a zona setentrional do Campo Albicastrense a caminho das serranias do Pinhal, entre muitos pinheiros e cada vez mais eucaliptos. À passagem pela estação das Sarnadas, o José Luís Rodrigues surpreendeu com uma pratada de favas, unanimemente avaliada como excelente, ou, segundo os mais modernistas, actualizados e sofisticados, gourmet. Pernoita na antiga escola da Foz do Cobrão que a Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão adaptou a alojamentos. O estado das instalações e equipamentos reclamam evidentes cuidados de manutenção.

As etapas II e III ofereceram-se molhadas, aumentando o nível de dificuldade, contando com a orografia muito enrugada entre a Foz do Cobrão e Proença-a-Nova, onde se pernoitou, e depois até Vila de Rei, via Cardigos.

O dia IV apresentou-se azul. Descanso mais prolongado na cascata do Escalvadouro, antes da descida serpenteante até à estrada que conduz à ponte sobre o Zêzere e depois sempre a subir até Ferreira do Zêzere.
O caminho que nos levou a Tomar contém troços fabulosos, sobretudo os últimos 5 quilómetros, em vereda estreita quase tapada por vegetação próximo do “virgem”, ao longo do Nabão nos derradeiros 2, de tal modo que a cidade templária nos surge quase sem avisar.
Pernoita no Hostel de Tomar, em pleno centro histórico, na antiga rua da Corredoura, condições aceitáveis.

A última etapa correu em dia de Nossa Senhora de Mércoles, feriado municipal na nossa cidade albicastrense. Passagem pelo fabuloso aqueduto dos Pegões rumo a Fungalvaz. A partir daqui inicia o longo, estreito e sinuoso troço, seguramente o mais cansativo, inquestionavelmente, o modelo de MAU caminho que procurávamos.
Informação importante: de Fungalvaz a Fátima (3 horas) não se encontra café algum, fonte nenhuma. Opção acertada revelou-se a nossa de almoçar no “Barril” em Fungalvaz, honesto no preço e na qualidade.
A grande alameda do Santuário de Fátima estava pouco preenchida, como que a preparar-se para a enchente da visita papal que se aproximava.


Cumpridos os rituais habituais, regresso tranquilo a casa com a satisfação de mais um objectivo alcançado, ainda que por MAUS CAMINHOS.











Sem comentários:

Enviar um comentário